Em 2012, o município de Ponte de Lima volta a não cobrar IRS nem derrama, numa política “amiga das famílias e das empresas”. A não cobrança das duas taxas é uma forma de incentivar a fixação de empresas e pessoas no concelho. Esta medida, que já está em vigor em Ponte de Lima desde 2007, desde a entrada da Lei das Finanças Locais, custa à câmara mais de meio milhão de euros por ano.
A nível empresarial, os benefícios fiscais incluem a isenção da derrama municipal para as empresas instaladas no concelho, uma medida que implicou, em 2010, a perda pelo município de uma receita de mais de 355 mil euros. Foi ainda aprovada a isenção do Imposto Municipal sobre Transacções (IMT) para as empresas que adquiram prédios ou fracções autónomas de prédios urbanos localizados nos pólos empresariais da Gemieira, Queijada e no futuro pólo empresarial das Pedras Finas. Victor Mendes, autarca limiano, disse à Geice que a “saúde financeira” do município é “boa” e, por isso, pode continuar a “contribuir para o bem-estar dos cidadãos e das empresas”. Com a não cobrança destas taxas, o executivo limiano pretende criar condições de maior atractividade para a localização de pessoas e empresas no concelho.