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21 Set 2011

Têxtil: Trabalhadoras da ‘insolvente’ Milopos impediram retirada de máquinas da fábrica

Geice FM

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As 85 trabalhadoras da têxtil Milopos, em Santa Marta de Portuzelo, impediram na terça-feira a saída de máquinas da empresa, alegadamente ordenada pelo administrador. Segundo […]

As 85 trabalhadoras da têxtil Milopos, em Santa Marta de Portuzelo, impediram na terça-feira a saída de máquinas da empresa, alegadamente ordenada pelo administrador. Segundo Francisco Vieira, do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes, o objetivo do administrador seria retirar duas máquinas de confeção para uma outra unidade do grupo, em Ponte de Lima.

“As trabalhadoras opuseram-se, já que segundo o administrador, a Milopos está insolvente, e por isso tem que assegurar os seus bens para pagar a quem deve. Não é que a fábrica ainda tenha um património muito grande, mas tem muitas máquinas”, explicou ainda Francisco Vieira.Em Santa Marta de Portuzelo, as 85 trabalhadoras da Milopos cumpriram o segundo dia, após um mês de férias, sem nada para fazer na empresa.“Não há trabalho, não há dinheiro para pagar e, apesar de anunciada desde agosto, não há insolvência da empresa nem se concretizaram os despedimentos. O que se está a fazer é uma autêntica violência a estes trabalhadores”, acrescentou o sindicalista.Francisco Vieira garante que o administrador da Milopos já foi convocado para uma “reunião urgente” na Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e está “avisado” para “não retirar material” daquela unidade.As trabalhadoras da Milopos, que sob várias denominações já funciona naquele local há 65 anos, ainda não receberam os salários de julho e agosto, além do subsídio de férias.O administrador da Milopos explicou, segunda-feira, que o objetivo é avançar com um pedido de insolvência acompanhado de um plano de recuperação.“O problema é esta indefinição. Que façam alguma coisa, porque nós sabemos que ainda não deram entrada com o plano de insolvência no Tribunal, para acabarem com esta tortura das trabalhadoras”, apelou hoje o sindicalista Francisco Vieira.As trabalhadoras da Milopos, garante, vivem já uma “situação dramática”, mas vão continuar a apresentar-se na fábrica todos os dias, apesar da falta de serviço, pelo menos até receberem as “prometidas” cartas de despedimento.

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