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26 Out 2011

Açores: Novos barcos que vão operar no Grupo Central poderão atingir velocidades mais reduzidas, Atlânticoline reduz exigências

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Os novos barcos para transporte de passageiros e veículos entre as Ilhas do Triângulo, nos Açores, poderão ter motores menos potentes e atingir velocidades mais […]

Os novos barcos para transporte de passageiros e veículos entre as Ilhas do Triângulo, nos Açores, poderão ter motores menos potentes e atingir velocidades mais reduzidas do que o que estava inicialmente previsto no concurso lançado pela Atlânticoline. O novo caderno de encargos do concurso para a construção dos dois ‘ferries’ que vão assegurar as ligações marítimas entre as ilhas do Faial, Pico e S. Jorge, reduziu a velocidade máxima dos barcos de 16,5 para 16 nós e a velocidade de serviço de 16 para 14 nós.

 
Carlos Reis, presidente da Atlânticoline, salientou que a redução de meio nó na velocidade máxima está relacionada com a necessidade de reduzir os custos da operação, nomeadamente com o combustível. “Estamos a falar da velocidade máxima passar de 16,5 para 16 nós, o que tem implicações na potência dos motores e no consumo de combustível”, frisou. O presidente da Atlânticoline salientou, por outro lado, que a alteração do caderno de encargos relativamente à velocidade de serviço dos barcos, que baixa de 16 para 14 nós, só vai ocorrer numa das rotas que serão asseguradas pelos navios.
“Na rota entre Madalena (Pico) e Horta (Faial), que é uma viagem de 30 minutos feita hoje a uma velocidade de 12 nós, é nossa intenção não chegar a utilizar a velocidade máxima”, frisou, acrescentando que realizar essa viagem a uma velocidade de 14 ou 16 nós representaria apenas uma “diferença de um minuto”. A potência dos motores dos dois barcos poderá também ser reduzida com as alterações impostas no novo caderno de encargos. A versão inicial determinava que as embarcações deveriam operar em 60 por cento do tempo entre 85 a 100 por cento da sua potência máxima, exigência agora reduzida para menos de metade da potência (45 por cento) em 80 por cento do tempo. Carlos Reis considerou que se trata de alterações “estritamente técnicas”, relacionadas com o facto de os navios não necessitarem da potência máxima na velocidade de cruzeiro, mas, sobretudo, nas manobras de atracagem, especialmente com mau tempo.
O concurso para a construção de dois navios de transporte de passageiros e viaturas para operar nas ligações entre Faial, Pico e S. Jorge, que decorre até segunda-feira, foi lançado em meados de setembro, depois do concurso inicial ter sido encerrado na sequência da desistência do unico concorrente que foi convidado a apresentar proposta. Este concurso tem um valor global de 18,72 milhões de euros, esperando a Atlânticoline que os navios possam ser entregues em agosto e outubro de 2013. Um dos navios terá capacidade para 333 passageiros e oito viaturas, enquanto o outro pode transportar 246 passageiros e 12 viaturas, medindo ambos 40 metros de comprimento.

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