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08 Out 2011

Governo confirma notícia avançada pela Geice: Navio “Atlântida” supera velocidade que era exigida pelos Açores

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O navio “Atlântida”, fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo, superou em testes de mar a velocidade de 19 nós, ao contrário do que invocou […]

O navio “Atlântida”, fabricado nos estaleiros de Viana do Castelo, superou em testes de mar a velocidade de 19 nós, ao contrário do que invocou o Governo Regional dos Açores para rescindir o contrato de fornecimento do ferry. A informação foi revelada pelo secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional: “Os testes de mar que o navio fez entre Viana do castelo e Lisboa revelaram que o navio é capaz de fazer uma velocidade superior a 19 nós, contrariamente ao que havia sido dito anteriormente e que teria sido uma das justificações para a celebração do acordo de rescisão do contrato de fornecimento”, disse Paulo Braga Lino.

 
O navio deveria ter seguido em 2009 para os Açores, mas a empresa pública açoriana AtlânticoLine, que o tinha encomendado, rescindiu o contrato com a empresa pública de Viana, no valor de 50 milhões de euros, alegando uma diferença de 1,4 nós na velocidade máxima que o ferry conseguia alcançar em relação à que tinha sido acordada (18 nós). “Neste momento, a nossa preocupação central é encontrar uma solução para o navio Atlântida e para os estaleiros. Nesse sentido, existem já contactos com três entidades internacionais potencialmente interessadas no navio, sem prejuízo de o nosso desejo se manter: de o navio poder ser entregue ao destinatário inicial, que é o Governo Regional [dos Açores]”, disse esta sexta-feira o secretário de Estado.
Braga Lino esclareceu ainda que a empresa que gere os estaleiros de Viana, a Empordef, está a analisar agora a possibilidade de contra-argumentar em relação às justificações apresentados pelo Governo açoriano.  “[Mas] Não queria centrar tanto a questão na informação prestada ou não prestada ao Governo Regional Açores. A nossa preocupação neste momento, como digo, é encontrar um destino para o navio e, acima de tudo, salvaguardar o interesse nacional”, afirmou. “Não nos podemos esquecer de que os contribuintes, nos quais estão obviamente incluídos os contribuintes açorianos, estarão a pagar duas vezes o navio”, explicou Braga Lino, acrescentando que todos os contribuintes terão de suportar “os custos com a fabricação e com o desenvolvimento deste navio e os contribuintes açorianos também estão a pagar neste momento os custos com o aluguer e o frete do navio que tem feito as ligações na Região Autónoma dos Açores, que não é propriedade do Governo Regional nem da AtlânticoLine”.
O secretário de Estado recusou ainda fazer “comentários adicionais” em relação ao caso do concurso aberto já este ano pela AtlânticoLine para a construção de mais dois navios e que, para o Ministério da Defesa Nacional, estabelece critérios que excluem à partida as empresas nacionais. O Governo dos Açores reafirmou, numa carta enviada a Braga Lino, que os requisitos do concurso não inviabilizam a participação de estaleiros portugueses, lamentando que, em lugar de criticar, não se trabalhe para se construir uma proposta vencedora.  Esta foi a resposta do Governo Regional a uma carta do secretário de Estado, enviada a 29 de setembro, na qual Braga Lino pedia ao executivo açoriano para interceder neste caso em nome do “interesse regional e nacional”.

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