O designado “roubo de igreja” já adoptou novas variantes. Se antes o alvo eram as peças de arte sacra ou as esmolas, o facto de agora haver cuidados acrescidos neste campo levou os larápios a optarem por outras alternativas, Exemplo disso é o facto de ter desaparecido o sino em bronze existente na capela de Nossa Senhora de Lurdes, no Monte do Calvário. De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Ancora, Manuel Marques, muito mais do que a perda do património este roubo representa a insegurança crescente dos dias que correm.
O autarca lança mesmo um apelo a quem actualmente passa por necessidades, para que procurem a ajuda das instituições e não optem pelo roubo do património religioso, histórico e cultural. O sino pesava 50 quilos e datava de 1927, altura em que a construção da capela foi concluída, por iniciativa de alguns beneméritos da terra. A GNR está a investigar este caso.