O porta-voz do movimento Naturalmente Não às Portagens na A28 classifica as últimas posições do presidente da Câmara de Viana sobre o processo de introdução de portagens na A27 e no troço Norte da A28 como positivas mas, ao mesmo tempo, lamenta que pequem por tardias. Recorde-se que o socialista José Maria Costa admitiu, recentemente, impedir a passagem de pesados pelo centro da cidade em nome da segurança e da qualidade de vida das populações. Jorge Passos diz que a defesa dos interesses dos vianenses é positiva, mas que o autarca já devia ter tomado esta posição há vários meses quando o movimento cívico o desafiou precisamente nesse sentido.
Jorge Passos recorda que o problema não se esgota no alargamento de portagens a estas duas vias, uma vez que por resolver fica ainda a questão relativa ao pórtico de Neiva e ao alto custo das portagens entre Viana e o Porto. Como tal, diz que o movimento está disponível para juntar esforços na defesa da região não só com a Câmara de Viana mas também com a própria CIM do Alto Minho. Jorge Passos apela à união de todas as entidades para que se tente evitar que Viana do Castelo fique completamente “sitiada” com portagens. No entanto lamenta que o presidente da Câmara de Viana não tenha tomado antes posições mais drásticas sobre esta matéria, nomeadamente logo após o Governo de José Sócrates ter anunciado que a A28 seria uma das primeiras SCUT a cobrar portagens.