Jorge Passos, porta-voz do movimento “Naturalmente…Não às Portagens na A28”, considera que o aumento do preço das portagens é um “assalto” ao bolso dos cidadãos. Mais de um ano depois da introdução de portagens no troço sul da A28, as três ex-Scuts do Norte continuam a ser as únicas a pagar portagens. O movimento considera injusto o facto de não terem sido aplicadas todas as portagens em simultâneo.
Jorge Passos diz ainda não entender porque é que o Presidente da República tem dúvidas na promulgação da Lei que permitiria a aplicação de portagens nas restantes vias, A24, A23, A25 e A22. Para o representante do movimento contra as portagens, o adiamento da introdução das restantes portagens “constitui mais um acto de injustiça e de falta de equidade relativa aos cidadãos e contribuintes de Viana do Castelo, do Alto Minho e do Norte em geral”.
Em Janeiro, as portagens nas antigas SCUT do Norte devem ainda aumentar 4,36%. O aumento previsto reflecte um mecanismo automático baseado na taxa de inflação conhecida até dia 15 de Novembro deste ano. Jorge Passos diz que este é um “factor de agravamento” já que, por dia, o percurso da A28 vai custar mais “trinta e tal cêntimos”.
Em 20 dias úteis de trabalho, o aumento é superior a 6 euros, se for feito todo o percurso da A28. O movimento “Naturalmente…Não às Portagens na A28” mostra-se ainda indignado com o facto de ainda não ser conhecido o prazo de introdução de portagens nas restantes Scuts. Para Jorge Passos, os sacrifícios devem ser exigidos a todos os portugueses e não apenas aos alto-minhotos.