Esta quinta-feira, em mais uma reunião quinzenal do executivo vianense, será apreciada e votada uma proposta da maioria socialista para o reforço dos incentivos à instalação de novas empresas no concelho. Em causa está a isenção de IMT – Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis para empresas com sede no concelho e que estejam em processo de relocalização, ampliação ou em investimento relevante.
A medida de isenção destina-se a empresas com sede social em Viana do Castelo em processo de relocalização em e para zonas industriais ou de atividades económicas; em processo de ampliação em zonas industriais ou de atividades económicas; e em processo de investimento que, pela sua relevância estratégica, volume de investimento e postos de trabalho, o Município considere atribuir.
A isenção de IMT pretende criar um “ambiente favorável ao investimento”, constituindo-se como um “mecanismo impulsionador do desenvolvimento das suas empresas e respetivas áreas de negócio”. A medida integra o Regime de Incentivos para 2015 que prevê reduções e isenções de taxas para investidores de empreendimentos turísticos e acolhimento empresarial, atividades económicas relacionadas com as fileiras da agricultura e floresta de base regional, regeneração urbana e modernização de espaços comerciais e espaços de restauração e bebidas.
As medidas foram criadas em 2010 e foram renovadas para 2015. Assim, nos empreendimentos turísticos está prevista a isenção total de taxas de licenciamento em todas as operações urbanísticas e apoio e acompanhamento dos projetos de investimentos para criação de novos ou então requalificação. No acolhimento empresarial, os benefícios passam pela bonificação do preço de cedência de terrenos, realização de obras de infraestruturas e isenções parciais e totais das taxas dependendo do número de postos de trabalho a criar (até 50 postos e mais de 50 postos).
Já nas atividades económicas da fileira da agricultura e floresta, está prevista a isenção total de taxas de licenciamento e apoio e acompanhamento dos projetos, sendo que na Regeneração Urbana, poderá ser efetuada redução de 50% do valor final das taxas de urbanização e edificação e isenção de 100% das taxas. Na modernização de espaços comerciais e espaços de restauração e bebidas, a Câmara Municipal isenta na totalidade de taxas a requalificação dos espaços.