Depois da Câmara de Caminha ter ficado, nos primeiros dias do ano, a “descoberto” em termos de seguros por falta de lançamento de procedimento concursal, o PSD voltou a levantar a questão na última reunião do Executivo, solicitando o acesso ao processo, isto depois de Miguel Alves ter informado que o processo já tinha sido iniciado no início de dezembro. De acordo com a vereadora social-democrata Liliana Silva esse pedido foi-lhe inicialmente negado pelo vereador que tutela aquela área mas, depois de alguma insistência o acesso acabou por lhe ser permitido. Mas “esta permissão fictícia, ficou desmistificada quando a funcionária informou a vereadora da oposição que não poderia consultar o processo porque a pessoa responsável pelo mesmo não se encontrava presente”. Depois de mais uma insistência no dia seguinte, o processo foi-lhe facultado e, de acordo com Liliana Silva, vinha acompanhado de mais algumas surpresas. Ao consultar o processo Liliana Silva deparou-se com 3 folhas que, segundo a própria, indicam ser de uma requisição de serviços. De resto também não ficou esclarecida sobre a extensão das respetivas coberturas. Facto que vai levar a oposição, em nova reunião do Executivo Caminhense, a exigir a clarificação de uma matéria que, no seu entender, “pode ser grave”.