A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) solicitou uma audiência, com carácter de urgência, com o ministro da Educação e da Ciência, para inteirar-se do ponto de situação do processo de mapeamento que foi feito e que será proposto pelo Governo à Comissão Europeia, em sequência de informações divulgadas sobre a eventual exclusão dos estabelecimentos escolares do Alto Minho da lista dos projetos prioritários a integrar no mapeamento de infraestruturas de educação com necessidades de intervenção.
Segundo comunicado da CIM do Alto Minho, o objetivo do encontro é ainda levar ao conhecimento da tutela as diversas situações críticas em que se encontram algumas infraestruturas escolares do distrito de Viana do Castelo, desde escolas a necessitar de obras urgentes de manutenção, a escolas que apresentam problemas de segurança ou condições de perigo eminente para alunos e professores, podendo, em alguns casos, colocar em causa a própria atividade letiva já no próximo ano escolar.
José Maria Costa, presidente da CIM, referiu à Geice, há alguns dias, ter ficado “surpreso” com a informação de que as escolas do Alto Minho não fazem parte da lista do Governo a candidatar a fundos comunitários para a realização de obras de requalificação.
José Maria Costa quer saber porque é que as escolas do distrito que estão em más condições não fazem parte das escolas a candidatar a fundos comunitários. “Porque é que elas saíram e, se saíram, o que é que o ministério está a pensar? Financiar as obras através do Orçamento de Estado ou há outros financiamentos? Ou então as escolas perderam-se nos corredores do ministério ou há uma falha na listagem”, questionou.
Refira-se que, em devido tempo, os municípios do Alto Minho identificaram os estabelecimentos escolares do distrito de Viana do Castelo com prioridade elevada de intervenção, em resposta ao pedido da Comissão de Coordenação Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), por forma a assegurar o seu cofinanciamento no âmbito do próximo ciclo de fundos comunitários. Os autarcas esperam com esta audiência ter uma resposta por parte dos serviços centrais de educação a estas preocupações.