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20 Fev 2015

Distrito: CIM do Alto Minho quer explicações do Governo para falta de obras prioritárias em escolas

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José Maria Costa, autarca vianense e presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, confirmou hoje à Geice ter pedido explicações ao Ministro da Educação […]

José Maria Costa, autarca vianense e presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, confirmou hoje à Geice ter pedido explicações ao Ministro da Educação sobre o facto de não terem sido incluídas escolas do Alto Minho que estão a precisar de “intervenção prioritária” na lista que o Governo pretende candidatar aos novos fundos comunitários.

O responsável pela CIM explicou ter recebido esta indicação de fonte oficiosa mas ainda aguarda confirmação por parte do Governo. “Ficámos surpresos com esta informação.O que eu posso dizer é que já solicitamos uma reunião ao ministro da Educação para abordarmos este assunto, porque estamos muito preocupados”, afirmou o socialista, depois de ter sido confrontado pelos jornalistas à margem da sessão pública do novo plano de gestão da Região Hidrográfica do Minho e Lima.
José Maria Costa explicou que o encontro pedido a Nuno Crato servirá para saber “se é ou não verdade que as seis escolas do distrito em situação mais preocupante foram excluídas dos planos do Governo”. Quer saber porque é que as escolas do distrito que estão em más condições não fazem parte das escolas a candidatar a fundos comunitários. “Porque é que elas saíram e, se saíram, o que é que o ministério está a pensar? Financiar as obras através do Orçamento de Estado ou há outros financiamentos? Ou então as escolas perderam-se nos corredores do ministério ou há uma falha na listagem”, questionou.
José Maria Costa respondia assim ao facto de o ex-delegado Regional de Educação do Norte, Aristides Sousa, ter denunciado hoje o facto de “nenhuma” das escolas do Alto Minho com “prioridade elevadíssima” de intervenção estar incluída na lista que o Governo preparou de escolas que deverão sofrer obras de beneficiação no âmbito dos novos fundos comunitários.
 “A ser verdade esta informação, é uma grande preocupação porque não estamos a ver como é que as nossas crianças vão ter escolas nos próximos anos já que estão em péssimas condições”, reforçou o responsável da CIM.
Como exemplo de um caso “gritante” na região apontou o da Escola Frei Bartolomeu dos Mártires, em Viana do Castelo, afirmando “haver o risco de estar quase impraticável no próximo inverno”. A Escola Secundária de Barroselas, também naquele concelho, integra o levantamento feito pela CIM do Minho que inclui ainda casos em Ponte de Lima, Arcos Valdevez, Valença e Monção.
José Maria Costa disse ainda que a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho também solicitou uma audiência conjunta à Comissão de Coordenação Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) do Norte. Há cerca de duas semanas, o responsável criticou a “falta de resposta” do ministério da Educação ao levantamento efetuado há um ano nos dez concelhos que integram a CIM do Alto Minho e que identificou seis casos de escolas de cinco concelhos com necessidade de intervenção prioritária. “Há um ano foi-nos pedido pelo presidente da Comissão de Coordenação Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional que identificássemos as situações mais urgentes. Até hoje não tivemos resposta”, afirmou na altura para justificar o pedido de audiências às duas entidades.
Na ocasião disse que aquele levantamento foi realizado “para que o Governo justificasse em Bruxelas a necessidade de incluir no Programa Operacional Regional (POR) dos novos fundos comunitários, verbas para a reabilitação de escolas”.

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