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19 Fev 2015

Guarda da criança que foi levada de Viana entregue em definitivo à mãe mas com visitas mensais ao pai

Geice FM

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A guarda definitiva do menino que foi levado pelo pai, no mês de outubro, de Viana do Castelo para França, ficou esta quinta-feira entregue à […]

A guarda definitiva do menino que foi levado pelo pai, no mês de outubro, de Viana do Castelo para França, ficou esta quinta-feira entregue à mãe. No entanto, o tribunal decidiu que a criança “vai poder passar uma semana por mês na casa do pai, em Portugal”. A informação foi avançada aos jornalistas por Sara Fernandes, mãe da criança, no final da conferência de pais que aconteceu esta quinta-feira à tarde no Tribunal de Família e Menores de Viana do Castelo, numa sessão que se prolongou durante quatro horas.
Sara Fernandes explicou que “o Tomás fica comigo porque a residência dele foi fixada em Portugal. Uma semana por mês vai poder ficar com o pai, na casa dele, também em Portugal. Isto até ao verão”. Depois, se tudo correr bem até lá, “o pai poderá levá-lo para França uma semana por mês, não podendo sair para fora da Europa sem minha autorização”.
À saída da audiência, a Geice tentou obter uma reação por parte do pai, Albano Rocha, que recusou declarações aos jornalistas.
Recorde-se que Sara Fernandes e Albano Rocha, os progenitores, estão em processo de divórcio, tendo a mãe da criança regressado de França, onde estava com o marido e o filho. O menino foi levado pelo pai, de Viana do Castelo, no passado dia 25 de outubro, para França, onde aquele reside mas foi recuperado no dia seguinte pela polícia francesa. A criança esteve cerca de duas semanas numa instituição a aguardar pela decisão da justiça francesa que, no passado dia 7 de novembro, a entregou à mãe.
Esta quinta-feira, depois da decisão do tribunal vianense, a mãe explicou que a solução encontrada não a satisfez “totalmente” mas explicou que “teve que ceder” por causa da criança que completa três anos na próxima semana. “Esperemos que tudo corra bem até ao verão mas confesso que tenho muito medo. Depois do que se passou ele ter que ir para França uma semana por mês vai ser uma questão de gestão de ‘stress’ e de pânico”, disse.
Sara Fernandes explicou ainda que não foi possível o consenso quanto ao valor da pensão de alimentos que o pai terá que pagar para garantir o bem-estar do filho. Agora, será o tribunal a analisar as possibilidades do progenitor.
“Ele não quer dar mais do que 200 euros e eu acho que é muito pouco tendo em conta que o valor da futura escola do Tomás é de 250 euros, e eu estou desempregada. Vamos para julgamento avaliar contas e necessidades do Tomás, para podermos chegar a um número mais lógico e coerente”, sustentou.

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