Na última reunião de câmara de Caminha foi aprovado pela maioria socialista um subsídio no valor de 10.000 euros a uma associação cultural, formada em outubro de 2014, de nome Krisálida. De acordo com o PSD de Caminha “os considerandos que estão na base desta proposta, são pouco claros. O presidente da Câmara municipal de Caminha acabou por assumir em reunião de câmara que é, segundo palavras suas, “ uma espécie de prestação de serviços” e que tem o seu “ cunho político “”. O PSD considera estas afirmações muito grave e explica porquê. Diz que tratando-se de “uma espécie de prestação de serviços deveria haver concurso público”, que “existem inúmeros grupos de teatro no concelho, com anos de história que , por este valor, não se importariam de fazer também um protocolo”, e “existem professores de expressão dramática em escolas do nosso concelho que não conseguem completar horário. Seria uma boa ajuda integrá-los em AEC’s e promover assim, o teatro ainda mais”. A isto acrescenta que “existem protocolos com outras associações que não estão a ser cumpridos”, bem como “associações e clubes no concelho a passar por enormes dificuldades financeiras”. O PSD sublinha nada ter contra esta associação em particular, “mas contra o cunho político pessoal do presidente da Câmara Municipal de Caminha, naquilo que se afigura como mais uma “espécie de prestação de serviços” sem concurso público, camuflado sob a forma de subsídio” é que os levou a votar contra a proposta.