Em Valença, ao longo dos últimos cinco anos, já foram plantadas mais de 61 mil árvores, grande parte delas produzidas no horto municipal. Segundo a autarquia, em termos económicos, numa perspetiva de 30 anos, estas plantações podem trazer proveitos no valor de 1,8 milhões de euros para o concelho.
A autarquia, através dos serviços dos Sapadores Florestais, este ano, já procedeu à reflorestação de várias áreas, com a plantação de 11.056 árvores folhosas e resinosas, apostando em árvores autóctones como o medronheiro, azevinho, o pinheiro manso e bravo, o carvalho alvarinho, a aveleira, a azinheira, o freixo, entre outras espécies.
As ações de reflorestação foram planeadas de modo a criar faixas arborizadas, com espécies autóctones, com grande capacidade de resistência aos incêndios florestais. A reflorestação decorreu nas freguesias de Cerdal, Ganfei, Fontoura, Verdoejo, São Pedro da Torre e Sanfins, em áreas baldias. Nas próximas semanas a autarquia vai proceder, também, à execução de fogo controlado, com o objetivo de proteger explorações florestais e áreas habitacionais em interface urbano/florestal.
Para Jorge Mendes, autarca local, “Valença tem que tirar partido do solo florestal disponível, dando riqueza ao concelho e combatendo os incêndios, protegendo as pessoas, as áreas residenciais, as explorações florestais e as áreas de interesse ambiental especial”.
Estes trabalhos têm sido desenvolvidos pela Câmara Municipal de Valença, através das equipas de Sapadores Florestais, em parceria com as juntas de freguesia e os conselhos diretivos dos baldios. Este trabalho deverá ser alargado a todo o concelho, melhorando o ambiente, recuperando os pulmões verdes do concelho e criando recursos económicos, a longo prazo para Valença.