O presidente da Câmara de Viana e da CIM do Alto Minho defende que “a medida do Governo de harmonizar os tarifários da água é uma medida que devemos enaltecer pela sua justiça e oportunidade numa altura em que tanto se fala de diferenciar positivamente os territórios de baixa densidade, como defende a ANMP”. Diz José Maria Costa, em comunicado, que “a procura da harmonização tarifária no setor da água responde a uma necessidade de coesão territorial e de justiça no acesso a um bem essencial pelas populações. Está decisão do governo vai no bom sentido, pelo que nos revemos num desenho de maior aproximação dos municípios do litoral aos do interior”. Acrescenta que “muitos municípios do litoral e em especial das áreas metropolitanas beneficiaram no passado de grandes investimentos do fundo de coesão para as suas infraestruturas, enquanto os do interior com menor população ficaram arredados desses benefícios. Na altura, ninguém se insurgiu contra estas desigualdades no acesso ao fundos de coesão” daí afirmar que custa entender “a atual veemência do Presidente da Câmara de Coimbra neste processo pois aquando da privatização da EGF ou da introdução do FAM não o vimos na praça pública com providências cautelares ou estados de alma inflamados”. José Maria Costa reconhece “também que esta fusão pode trazer alguns riscos, mas aqui cabe aos municípios acionistas estarem vigilantes e reivindicarem na altura certa e não em diferido aquilo que e justo”.