O Grupo Parlamentar do PCP acaba de questionar o Governo sobre a situação da Unidade Local de Saúde do Alto Minho. Há 18 meses já tinham sido colocadas outras questões sobre esta matéria ao Ministério da Saúde, mas até agora sem resposta. Diz o PCP que “a Unidade Local de Saúde do Alto Minho, das sete existentes no país, é a que aufere menor financiamento, sendo que o valor ronda pouco mais de 500 euros per capita. Tendo em conta que na região do Alto Minho existem elevadas percentagens de populações idosas, de baixos rendimentos e muito dispersas, o que implica elevados custos em transportes, este valor é extremamente baixo e constituiu uma discriminação brutal da região e, fundamentalmente, só não compromete a qualidade na prestação de cuidados de saúde que são prestados à população servida por esta unidade de saúde- quer ao nível dos cuidados primários, quer ao nível dos cuidados hospitalares- por causa do brio e do empenho dos profissionais de saúde que ali exercem funções”. Por estes e outros mo0tivos o PCP que agora saber se reconhe o Governo que “a dotação orçamental da Unidade Local de Saúde é manifestamente insuficiente e pode comprometer os cuidados que são prestados às populações; se prevê modificar os mecanismos de cálculo possibilitando um aumento da capitação e, consequentemente, da dotação orçamental da Unidade Local de Saúde do Alto Minho; se tem conhecimento da necessidade da Unidade Local de saúde do Alto Minho contratar quatro dos oito médicos que estão em formação na especialidade de medicina geral e familiar naquela unidade de saúde; e se confirma o Governo que a Administração Regional de Saúde do Norte deixou de financiar a unidade de convalescença existente no Centro de Saúde de Valença.