A deputada do PCP, Carla Cruz, acaba de apresentar ao Ministério da Agricultura e do Mar, um requerimento dobre as preocupações dos produtores de vinho dos Distritos de Viana do Castelo e Braga. O PCP reuniu recentemente com a ARAM- Associação Regional do Alto Minho – e com a Adega Cooperativa de Guimarães, em ambas as reuniões foram levantadas várias preocupações quanto à situação atual e futura da produção vitícola: controlo da flavescência Dourada, as dificuldades de articulação com as estruturas do ministério da agricultura, as quais decorrem essencialmente da escassez de recursos humanos e materiais existentes nos organismos do estado, assim como os elevados custos de contexto. Ambas as associações alertaram para o problema da constituição das Organizações de Produtores, mormente para as exigências para a constituição destas estruturas contidas no anteprojeto de lei. No entanto há uma preocupação que, pela necessidade de cumprir prazos, mereceu destaque especial, a saber cumprimento dos prazos estipulados no programa vitis. De acordo com a informação do sítio do IFAP, o programa Vitis visa “Reestruturar e reconverter as parcelas de vinha, tendo em vista a produção de uvas para vinho que satisfaçam as condições de produção de vinho com denominação de origem (DOP) e vinho com indicação geográfica (IGP).” Ora, segundo as indicações que foram transmitidas pelas associações, os viveiristas não possuem bacelos pelo que os produtores de vinho não podem proceder à plantação de novas videiras estando assim em causa a possibilidade de cumprirem os prazos estabelecidos na candidatura ao referido programa. Questões que o PCP quer agora saber como é que o Governo pretende resolver.