Já foi aceite, no site do Parlamento, a petição Pela Eleição dos Representantes no Agrupamento de Escolas de Monção. Dizem os promotores desta petição que “há mais de 2 anos que o Agrupamento de Escolas de Monção funciona num ambiente de grande instabilidade. Inúmeras foram as tentativas para devolver a normalidade ao Agrupamento, sendo que a comunidade educativa tem tentado junto dos diversos responsáveis políticos feito todos os esforços para resolver esta situação. A escola mantém-se há cerca de 3 anos a funcionar com sucessivas CAP, sendo que a ultima, foi nomeada em Julho de 2014, recorrendo-se a professores que não pertencem ao Agrupamento, uma vez que dentro da escola a situação estaria insanável, decisão esta que foi aceite pacificamente pela comunidade”. Acrescentam que, “no entanto, a instabilidade voltou ao Agrupamento, o Agrupamento que serve cerca de 2000 alunos, onde trabalham 200 professores, que serve um concelho inteiro. Uma nova tentativa de constituição do Conselho Geral Transitório encontra-se em novo impasse, diferentes associações não chegam a acordo sob a constituição de listas para a eleição dos representantes no Conselho Geral, 3 associações entendem que a lista (Lista A) deve ser a mesma das eleições de há 2 anos. Dessa lista A constituída por 10 nomes, 5 afirmaram não quererem pertencer a essa lista, sendo que 1 deles não tem neste momento filhos a estudar no Agrupamento. 2 outras associações convocaram então uma Assembleia de pais para dia 7 de Abril aberta a participação de várias listas sendo que só concorreu uma lista Lista B. No entanto depois de esta convocatória ter sido publicada, as outras 3 associações convocaram um ato eleitoral para dia 6 de Abril, onde só poderia concorrer a lista A (do quais faziam parte 5 candidatos que não o queriam ser). Realizaram se os 2 atos. No dia 6 votaram 130 pais e encarregados de educação na lista A, no dia 7 207 votaram na Lista B. E assim continua o bloqueio, as associações vêm-se obrigadas a recorrer aos tribunais para tentar resolver estes impasses, sendo que entretanto o agrupamento, os alunos, os professores, pais e toda a comunidade vivem em suspenso”. Dizem ainda acreditar que “o Presidente da Comissão de Educação, o Deputado Abel Lima Baptista, que por coincidência é também membro do Conselho Geral do Agrupamento, entende a gravidade da situação e compreenderá a necessidade dos outros deputados tomarem conhecimento desta situação, contribuindo para a resolução do problema”.