O secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza anunciou que já são “mais de 200″ as empresas que estão em processo de adesão à placa da marca “natural.pt”, numa iniciativa criada para privilegiar as áreas protegidas.
O selo da marca “natural.pt” foi entregue, em forma de uma placa identificativa, a empresas e parceiros locais do município de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, e Terras de Bouro, integrados no Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG), e a Ponte de Lima onde está situada a Área Protegida das Lagos de Bertiandos e São Pedro d’Arcos.
De visita a Arcos de Valdevez, na passada sexta-feira, Miguel de Castro Neto encerrou a sessão de abertura da feira de atividades económicas “Expovez”. Durante a cerimónia, o governante atribuiu as primeiras cinco placas “Natural.pt”, um ano após o lançamento deste projeto.
O responsável referiu ainda que 21 empresas arcuenses formalizaram o processo de adesão à marca que pretende “abranger transversalmente todas as atividades que têm relação com o território”.
“O desafio é não ficar apenas pelo que é tradicionalmente associado às áreas protegidas, como a hotelaria e a restauração. Queremos ir mais longe e chegar ao artesanato, associações culturais que promovem chegas de bois e folclore, até ao projetos de investigação”, disse Miguel Neto.
Ao receberem as placas “Natural.pt”, feitas de material reciclado, as empresas e entidades passam a “integrar uma rede com um cabaz de produtos e serviços de excelência, com respeito por princípios de qualidade ambiental, económica e social, que pode beneficiar de uma estratégia de comunicação conjunta feita a nível nacional e internacional”, como disse o secretário de Estado.
“Através do portal da marca as empresas ficam integradas numa plataforma que permite a comunicação a uma escala global. Muitas vezes estamos a falar de micro e pequenas empresas que não tem capacidade de afirmação a nível global”, acrescentou.
O governante explicou que esta estratégia do Natural.pt é forma de “alavancar o desenvolvimento económico sustentável” nas 46 áreas protegidas existentes, que abrangem 85 municípios do país. Com esta estratégia, disse, “se conseguirmos dinamizar estas empresas vamos conseguir criar emprego e captar investimento”.
Miguel de Castro Neto afirmou que, no âmbito deste projeto, estão previstos apoios financeiros disponíveis nos diferentes programas comunitários.