Foi já discutida, na Assembleia da República, a admissibilidade da petição Pela Eleição dos Representantes no Agrupamento de Escolas de Monção. O documento, que foi admitido, contava com um total de 649 assinaturas válidas. Ana Oliveira, encarregada de educação e a primeira subscritora do documento, espera que o facto da petição ter sido aceite e dos contestatários terem oportunidade de se fazerem ouvir, pode ser uma luz ao fundo do túnel em que se tornou este atribulado processo. Dizem os promotores desta petição que “há mais de 2 anos que o Agrupamento de Escolas de Monção funciona num ambiente de grande instabilidade. Inúmeras foram as tentativas para devolver a normalidade ao Agrupamento, sendo que a comunidade educativa tem tentado junto dos diversos responsáveis políticos feito todos os esforços para resolver esta situação. A escola mantém-se há cerca de 3 anos a funcionar com sucessivas CAP, sendo que a ultima, foi nomeada em Julho de 2014, recorrendo-se a professores que não pertencem ao Agrupamento, uma vez que dentro da escola a situação estaria insanável, decisão esta que foi aceite pacificamente pela comunidade”. Acrescentam que, “no entanto, a instabilidade voltou ao Agrupamento” que serve cerca de 2000 alunos, onde trabalham 200 professores, que serve um concelho inteiro.