Hélder Cardoso Cruz nasceu em Vila Nova de Cerveira e acaba de receber um importante prémio de investigação. A equipa do investigador Hélder Cruz, da Universidade do Porto e do Instituto de Biologia Molecular e Celular, foi distinguida pela Fundação Grunenthal com o prémio de investigação básica, pelo estudo da dor crónica em ligação com défices de memória, aprendizagem e atenção.
O Prémio de Investigação Básica, avaliado em 7.500 euros, foi atribuído ao trabalho “Modulação dopaminérgica na dor neuropática: ação dos recetores D2/D3 de dopamina na reversão de défices de memória espacial”, da autoria de Hélder Cruz, Margarida Dourado, Clara Monteiro, Mariana Matos e Vasco Galhardo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e do Instituto de Biologia Molecular e Celular (FMUP/IBMC). A cerimónia de entrega dos prémios irá decorrer no dia 01 de julho, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Hélder Cruz, investigador principal do estudo vencedor na categoria de Investigação Básica, explicou que “esta investigação teve como objetivo avaliar se a prevalência de síndromes dolorosos pode contribuir para uma deficiente transmissão dopaminérgica, e se essas perturbações podem afetar a normal codificação de memórias de curto prazo no hipocampo contribuindo para uma degradação da performance cognitiva”. “De futuro, estes resultados poderão ajudar a compreender como a dor interage com outros circuitos do cérebro de forma a reverter essas perturbações”, explicou.
A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira congratula-se com este reconhecimento a um jovem que, com dedicação e empenho, está a desempenhar um papel crucial na área da investigação e a deixar a sua assinatura na procura de soluções que tentem melhorar a qualidade de vida dos doentes com dor crónica.