O ministro e o secretário de Estado do Ambiente, assim como o presidente da Polis Litoral Norte visitam esta segunda-feira as obras em curso na Duna dos Caldeirões, em Vila Praia de Âncora. Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia; Paulo Lemos, secretário de Estado do Ambiente e Pimenta Machado, presidente do Conselho de Administração da Polis Litoral Norte vão apreciar as obras da 2ª fase relativas à Intervenção na Duna dos Caldeirões. Trata-se de uma intervenção fundamental para o concelho de Caminha e, particularmente, para Vila Praia de Âncora. Recorde-se que a grande preocupação do Município foi a criação de condições para que a época balnear pudesse decorrer sem percalços, tal como está a acontecer e como já aconteceu em 2014. As marés vivas que assolaram a costa ocidental portuguesa em janeiro de 2014 destruíram a Duna dos Caldeirões. Antes da época balnear foi possível executar os trabalhos que permitiram devolver o rio à sua foz natural e acautelar a época balnear. Neste momento, a empreitada de Reforço e Proteção dos Sistemas Dunares e Renaturalização de Áreas Naturais Degradadas (2.ª fase) Foz do Rio Âncora contempla medidas corretivas de erosão superficial e ações de reordenamento de áreas construídas em zonas de risco e consequente reposição das condições de ambiente natural, nomeadamente a consolidação e fixação de margens do rio Âncora, com recurso a técnicas de bioengenharia; a construção de um esporão deflector na margem esquerda do rio Âncora, em enrocamento e estacas com vegetação plantada; a reabertura do leito secundário do Rio Âncora; a movimentação de areias na praia para reforço do cordão dunar; e a colocação de uma cortina de paliçadas na área do anterior rompimento da Duna, por forma a favorecer a retenção de areias nessa zona. Estão ainda previstas ações como a construção de passadiços sobrelevados de acesso à praia; a construção de observatório da natureza no remate do passadiço sobrelevado da Duna do Caldeirão; diversas limpezas de espécies exóticas infestantes arbóreas e herbáceas; a renaturalização do acesso rodoviário existente na parte terminal da Rua de Águas Férreas; e a colocação de painéis informativos dos valores naturais presentes. Trata-se de um investimento global no valor de 392 mil euros, financiado pela União Europeia através do Programa Operacional Temático de Valorização do Território em 85% e pelo Estado Português em 15%.