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23 Set 2015

Paulo Portas emocionado e orgulhoso por regressar a Estaleiros com “500 trabalhadores”

Geice FM

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    Paulo Portas visitou esta quarta-feira à tarde a West Sea, empresa criada pela Martifer para assumir a subconcessão dos antigos Estaleiros Navais de […]

 
 
Paulo Portas visitou esta quarta-feira à tarde a West Sea, empresa criada pela Martifer para assumir a subconcessão dos antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo e confessou o “orgulho” e a “emoção” por ver a nova empresa “a laborar”, a construir e reparar navios, garantindo emprego “a 500 trabalhadores”.
“Escolhemos o caminho mais difícil, mas era aquele que salvava postos de trabalho e salvava uma capacidade industrial e que podia modernizar os Estaleiros. Tenho orgulho nisso”, apontou Paulo Portas, líder do CDS-PP, durante a visita às instalações da West Sea, cumprimentando vários trabalhadores, sempre acompanhado pelos candidatos a deputados da coligação “Portugal à Frente” pelo círculo de Viana. “Faço esta visita aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo com uma certa emoção”, declarou.
Desde junho de 2014, a West Sea conta atualmente com cerca de 219 trabalhadores, dos quais 152 são ex-colaboradores dos ENVC. Trabalham no estaleiro, numa média diária dos últimos quatro meses, outros 283 trabalhadores indiretos, de subempreiteiros. Segundo Paulo Portas, até agora a empresa já efetuou a reparação ou reconversão de 45 navios, contando já com 4 contratos de construção naval. Os contratos incluem 2 navios cruzeiro para o Rio Douro, atualmente em construção, e 2 Navios Patrulha Oceânicos – NPO para a Marinha Portuguesa, que deverão ser iniciados ainda este ano.
No final da visita, em declarações aos jornalistas, Paulo Portas disse que os ENVC “correram risco de vida, são essenciais na capacidade de construção e reparação naval em Portugal, que é um país oceânico, estão hoje vivos, estão com trabalho e com trabalhadores”.
“A herança que este Governo recebeu em matéria de Estaleiros Navais era um prejuízo diário de 110 mil euros, um passivo superior a 250 milhões de euros, um plano de despedimentos já assinado pelo anterior Governo e um problema muito sério em Bruxelas visando auxílios de Estado, que era a suspeita que recaía sobre o Estado português e que nos podia ter custado caríssimo”, começou por explicar.
“A nossa decisão foi salvar os Estaleiros e não os deixar fechar”, assumiu, destacando o “preservar da construção e reparação naval num país que tem responsabilidades marítimas e oceânicas”.
“Um ano e pouco depois da concessão, vemos os Estaleiros com 220 trabalhadores diretamente a laborar nos navios que estão a construir ou a reparar, mais 283 trabalhadores de subempreiteiros, cerca de 500 trabalhadores no primeiro ano”, declarou.
Destaca o volume de negócios, só para construção, que ascende a cerca de 100 milhões de euros, e uma facturação na ordem dos 13,5 milhões de euros.
“Gostava de dizer que o ministro Aguiar-Branco estava certo quando defendeu a reestruturação dos Estaleiros para não os deixar perder ou fechar, e que não estavam certos aqueles que o criticaram”, rematou.

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