Os encontros de participação que estão a ajudar a preparar o Orçamento Participativo de Caminha estão a chegar ao fim. Esta terça-feira, o Centro Coordenador de Transportes de Vila Praia de Âncora tornou-se pequeno para acolher os munícipes que quiseram participar no penúltimo encontro de participação. Em Vila Praia de Âncora, participaram 77 pessoas, distribuídas por 11 grupos, tendo este sido o encontro que contou com o maior número de pessoas e de propostas apresentadas.
Os 11 grupos expuseram 35 propostas, tendo sido apresentadas em plenário apenas 14. Destas, apenas cinco serão alvo de análise técnica de validação: requalificação do Largo da Estação – Vila Praia de Âncora; requalificação da rua do Calçadão – Lage/Âncora; acessibilidade da rua da Erva Verde às Traseiras – Vila Praia de Âncora; construção de novo parque infantil junto ao Forte da Lagarteira e a recuperação do espaço envolvente do Dólmen da Barrosa – Vila Praia de Âncora.
Até ao momento já decorreram cinco encontros de participação, nas freguesias de Dem, Seixas, Venade, Âncora e Vila Praia de Âncora. Estes cinco encontros contaram com a participação de 215 pessoas e com a apresentação de 20 projetos para a equipa técnica avaliar para as freguesias de Lanhelas, Seixas, Gondar, Argas, Venade, Azevedo; Argela, Âncora, Vile, Riba de Âncora e Vila Praia de Âncora.
Os encontros de participação terminam esta quinta-feira, pelas 18h30, no Edifício Paços do Concelho. O município de Caminha convida os caminhenses a participarem, a apresentarem propostas e a decidirem os projetos que querem para o concelho. Sobre a importância destes encontros, o autarca Miguel Alves refere que “este processo abre a Câmara à participação das pessoas, isto é, todo o dinheiro que os cidadãos de Caminha paguem em IRS e fica no concelho, as pessoas podem decidir o que querem fazer com esse dinheiro”.
Recorda-se que o orçamento participativo de Caminha assenta num modelo de participação de caráter deliberativo, através do qual os participantes poderão apresentar propostas e decidir os projetos que consideram ser os mais prioritários até 180 mil euros, ou seja, a verba contemplada no orçamento participativo para este ano correspondente ao montante de IRS que se prevê que os munícipes do concelho paguem durante o ano de 2015, sendo que cada projeto não poderá ultrapassar os 60 mil euros.