Os autarcas de Caminha e de La Guardia assinaram um memorando de entendimento que dá início ao processo de candidatura do Estuário do Rio Minho a paisagem cultural da UNESCO. Miguel Alves e António Lomba Baz acreditam que a candidatura “Estuário do Minho Caminha – A Guarda” é justificada pela riqueza histórica, cultural, paisagística, ambiental, económica, etnográfica e humana desta zona comum.
O memorando de entendimento realça ainda a relação das gentes de Caminha e A Guarda com o rio Minho e com o seu estuário, vivência que constitui mais um ponto de união e que justifica a candidatura conjunta.
A hipótese que agora se abre, de classificação do estuário como paisagem cultural da UNESCO, é considerada pelos dois presidentes como essencial para a valorização do património natural e cultural existente, preservação e divulgação junto da comunidade internacional.
O procedimento de candidatura do “Estuário do Minho Caminha – A Guarda” a Paisagem Cultural da UNESCO começa agora, comprometendo-se os dois municípios a criar uma equipa de trabalho comum que possa sobretudo recolher toda a informação documental sobre os recursos naturais, culturais e antropológicos existentes.
Miguel Alves já informou várias entidades desta decisão, nomeadamente o Governo, a CCDRN e a CIM, no sentido de que Caminha possa conseguir apoio financeiro para este projeto.
A redação da candidatura vai ser entregue a dois especialistas: Jordi Tresserras e César Abella.