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07 Dez 2015

Bombeiros Voluntários de Viana angariam dinheiro para comprar kits para salvar animais

Geice FM

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Depois de adotarem a cadela Nina, a mascote da corporação, os Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo lançaram uma campanha de angariação de fundos que […]

Depois de adotarem a cadela Nina, a mascote da corporação, os Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo lançaram uma campanha de angariação de fundos que prevê a compra de “kits” para salvar animais. A campanha foi lançada online, através da página na rede social Facebook da cadela Nina e os kits poderão salvar animais em caso de incêndio ou acidente de viação.
Os três equipamentos que a corporação de voluntários pretende adquirir vão custar cerca de 500 euros, pois são importados do Canadá e implicam o pagamento de taxas alfandegárias. Os kits vão permitir aos bombeiros administrar oxigénio e fazer reanimação de animais, em situação de emergência.
Através da página da cadela da corporação, é explicado que “estes são os famosos kits que podem salvar bichinhos fofinhos como eu. Acontece que três kits (quantidade mínima) custam cerca de 380 euros, mais as taxas alfandegárias, uma vez que vêm do Canadá”.
“Eu [Nina] ia gostar tanto que eles estivessem equipados com isto, vou escrever na minha carta ao Pai Natal, pode ser que ele me ofereça”, conta ainda a página que é gerida pelos bombeiros para “dar voz” à Nina.
Paulo Camelo, socorrista da corporação, revela que  “já foram feitos alguns donativos”, por parte de “pessoas que foram ao quartel entregar o dinheiro“ e também já foram feitas algumas transferências bancárias. Por isso, os soldados da paz vão aguardar para ver se conseguem “amealhar a totalidade do dinheiro”.
Além do objetivo que é comprar estes kits, três elementos da corporação já receberam formação e estão agora habilitados para realizarem manobras cardiorrespiratórias em animais vítimas de acidentes ou dos fogos florestais.
Paulo Camelo explicou que “o socorro prestado a animais não é muito diferente do socorro humano”, embora destacando que “a anatomia não é a mesma, o que implica a mudança do local de realização das manobras de reanimação e a administração de oxigénio também não é a mesma”.
“Resolvemos apostar nesta área porque em Portugal há pouca formação, e pode acontecer estarmos num incêndio e termos um animal que esteja intoxicado pelo fumo ou entre em paragem cardiorrespiratória e torna-se vital os bombeiros fazerem algo para o salvar”, explicou o bombeiro que é tripulante de ambulâncias de socorro.
Paulo Camelo explicou que a corporação de Matosinhos-Leça foi a primeira do país a dispor, desde o passado mês de novembro, deste equipamento de emergência.

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