O PSD de Caminha diz que o Orçamento da Câmara Municipal de Caminha apresenta uma “despesa superior à receita no valor de 1 milhão de euros” e que a autarquia está atualmente “com 70 mil euros de disponibilidades em caixa, cujo valor não chega para fazer frente ao pagamento dos salários deste mês, a não ser que recorra ao dinheiro das cauções que pertencem aos munícipes”. O PSD recorda que o presidente da Câmara Municipal de Caminha levou à última reunião de Câmara a aprovação de um empréstimo de curto prazo, no valor de 1 milhão de euros, “para fazer face a problemas de tesouraria”. “Na sua habitual dificuldade em assumir que fez até hoje uma gestão ruinosa e que tem as contas do município em falência técnica, alega, pelo segundo ano consecutivo e com total falta de imaginação, que este empréstimo é para pagar processos judiciais, pois na opinião de Miguel Alves, enquanto colocar as pessoas a pensarem e a falarem de processos, alguns dos quais já são da sua gestão e responsabilidade, ninguém fala do caos financeiro da autarquia, cujo património financeiro em contas a prazo foi delapidado por dois anos do seu desgoverno, gasto em concertos de valor avultado, avenças e assessorias milionárias, eventos insustentáveis financeiramente para qualquer município”, acusa o PSD caminhense em comunicado. “O Município de Caminha, segundo informações financeiras prestadas aos deputados municipais tem neste momento cerca de 70 mil euros de disponibilidades, o que não dá para fazer face sequer aos salários deste mês”, acrescenta, afirmando que se confirma aquilo que o PSD vem dizendo “acerca da falência técnica do município”. “Com o objetivo de fazer face a este problema grave de tesouraria, surge este 1 milhão de euros de empréstimo, cujo procedimento está ferido na sua legalidade”, sublinham os social-democratas no mesmo comunicado.