O Ministério do Ambiente anunciou o investimento 4,5 milhões de euros para resolver o problema das inundações na cidade de Esposende, considerada como zona crítica no âmbito do Plano de Gestão de Riscos de Inundação, elaborado pela APA – Agência Portuguesa do Ambiente. Esta intervenção, que se enquadra num investimento global de 20 milhões de euros a aplicar em zonas inundáveis e no sistema de monitorização para evitar cheias, traduzir-se-á na construção de um sistema intercetor e de desvio da área urbana de Esposende como sistema de drenagem e controlo de cheias, protegendo a cidade quanto à ocorrência de inundações, procedendo-se à descarga da água a sul e norte da área urbana. Assim, será criado um canal a partir da rotunda da empresa Solidal para norte até Marinhas, numa extensão total de quatro quilómetros, permitindo diminuir significativamente o volume de água que aflui ao sistema de drenagem da cidade, evitando as inundações com origem na água drenada pelas diferentes ribeiras. Salientando que as cheias na cidade ocorriam sempre que se registavam níveis de pluviosidade mais intensos, o Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, saúda a decisão do Governo de intervir para pôr fim a este problema e evitar que cenários de cheias em Esposende, como o que ocorreu em outubro de 2013, se repitam. Benjamim Pereira realça a extrema importância desta intervenção, sublinhando que “permitirá sanar um problema antigo, que punha em risco a população, causando elevados danos no património, público e privado, enfraquecendo a economia e fragilizando o ambiente”. Recorde-se que para resolver e minimizar os pontos mais críticos no que diz respeito à drenagem de águas pluviais, o Município de Esposende efetuou, em 2014, um conjunto de intervenções, em vários locais do concelho, onde se registavam constrangimentos no normal escoamento das águas.