Nesta sexta-feira santa, o Perre conseguiu anular a superioridade do Âncora-Praia, adversário muito melhor colocado na tabela classificativa, e garantiu um empate por 1-1. No Campo Sra. do Olival, os primeiros minutos da partida foram muito equilibrados e com muita luta a meio-campo. O Perre procurava um futebol mais apoiado, tentando sair para o ataque sempre de forma muito organizada. Já o Âncora-Praia optava por um futebol mais direto, tentando tirar partido do ponta-de-lança Vieira.
A primeira oportunidade de golo surgiu à passagem do quarto-de-hora, para o Perre, com Joãozinho a surgir isolado nas costas da defensiva forasteira e a tentar o chapéu, mas com a bola a sair por cima da baliza de Tiago. Três minutos depois, os homens da casa voltam a ameaçar: na sequência de um livre descaído para a esquerda, bola colocada na área e a passar por toda a gente, sem que ninguém conseguisse emendar para o golo. Respondeu o Âncora-Praia quando o relógio assinalava meia-hora de jogo, através de Silva, que, após boa combinação com um colega, remata forte à entrada da área, mas sem conseguir desfeitear o guardião Bruno.
Na segunda-parte, nos primeiros minutos, o Âncora-Praia coloca-se vantagem através de uma grande penalidade. Vieira consegue ganhar o duelo com o último defensor do Perre e acaba travado já dentro da grande-área pelo central Tiago. O juiz da partida assinalou o castigo máximo, expulsando, com vermelho direto, o defensor da equipa da casa. Ivo bateu colocado e inaugurou o marcador.
Em desvantagem numérica, o Perre não baixou os braços e procurou o empate, que conquistou aos 61 minutos. Álvaro, um dos melhores em campo, disparou forte, com a bola ainda a sofrer um desvio e a bater Tiago.
Dois lances de destaque na reta final da partida. Primeiro, foi o Perre a estar perto do golo, através de um bom cabeceamento de Xico, que Tiago desviou para canto. Depois, foi o Âncora-Praia que criou muito perigo, quando, na sequência de um lançamento longo, Pepe se antecipou ao guarda-redes da equipa da casa, mas o desvio, de cabeça, saiu um tudo ou nada ao lado da baliza. Final da partida, com o empate a uma bola a traduzir o equilíbrio que marcou esta partida.