Esta quinta-feira, os autarcas das Câmaras de Caminha e de A Guarda firmam um protocolo de colaboração com o Laboratório de Património e Turismo Cultural da Universidade de Barcelona e com a Ibertur – Rede do Património, Turismo de Desenvolvimento Sustentável, com vista ao desenvolvimento da candidatura do Estuário do Rio Minho a Paisagem Cultural da UNESCO. A assinatura deste protocolo formaliza a ligação à Universidade de Barcelona, que fica encarregada da gestão do processo. O Laboratório de Património e Turismo Cultural da Universidade de Barcelona fornecerá o suporte profissional e a assistência técnica necessária para o desenvolvimento do programa de investigação, formação e desenvolvimento do projeto.
Recorde-se que os autarcas Miguel Alves e António Lomba Baz assinaram, no passado mês de novembro, o memorando de entendimento que deu início ao projeto conjunto. A candidatura do Estuário do Minho Caminha – A Guarda a Paisagem Cultural da UNESCO é uma grande aposta dos dois municípios que, como foi referido na altura, acreditam que a riqueza histórica, cultural, paisagística, ambiental, económica, etnográfica e humana desta zona comum são condições suficientes para o sucesso do projeto.
A Universidade de Barcelona “é o parceiro ideal para este projeto”, indicam os responsáveis, uma vez que integra o grupo restrito de cinco universidades, a nível mundial, que têm convénio com o Centro de Património Mundial da UNESCO.
Neste momento, 1031 sítios e lugares detêm o estatuto de “Património Mundial”, dos quais 802 são de caráter cultural, 197 naturais e 32 mistos. Porém, só existem quatro paisagens culturais com caráter transfronteiriço nestes números, relativos às fronteiras entre Espanha e França; Áustria e Hungria; Alemanha e Polónia e Rússia e Lituânia.