Esta quarta-feira, Viana do Castelo recebeu um ‘roadshow’ de apresentação do projeto Novo Rumo a Norte, um instrumento que visa preparar as empresas da região para a melhor forma de aproveitar os fundos europeus. A ideia é que os empreendedores e as empresas do Norte passem a aceder mais facilmente a informação estratégica para os seus negócios, de forma a poderem aproveitar melhor os fundos comunitários disponíveis até 2020.
Luís Ceia, presidente da CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho, entidade que colaborou na organização do evento, destacou o “fortalecimento de uma rede de colaboração entre as associações empresariais” dos 86 municípios da região Norte. O responsável destaca também “a disponibilização de um serviço integrado para os empresários, para aproximar as empresas das associações e dos instrumentos financeiros disponíveis”. Luís Ceia acredita que este projeto “é importante do ponto de vista técnico e também do ponto de vista da coesão empresarial, pois integra uma rede de mais de 50 associações empresariais”. Em Viana do Castelo, no seminário, participaram mais de uma centena de empresários, gestores e dirigentes associativos.
Este é um projeto cofinanciado pelo Norte 2020- Programa Operacional Regional do Norte 2014/2020 e conta com o apoio do Banco BIC. “Este projeto é essencialmente mais para as Pequenas e Médias Empresas (PME’s), no sentido de as podermos potenciar e fazê-las chegar a sítios onde, individualmente, seria mais difícil”, assegura. O projeto Novo Rumo a Norte é “uma plataforma de apoio” para que, a partir daí, se possam construir “outros projetos, outras candidaturas e outros apoios”, revela Luís Ceia, pelo que não está nenhuma verba destacada para o mesmo.
O projeto Novo Rumo a Norte visa apoiar os empreendedores e as micro, pequenas e médias empresas dos 86 municípios da região, independentemente do sector em que operem e da área geográfica onde desenvolvam atividade, no acesso a mais e melhor informação económica e na rentabilização dos diferentes instrumentos de apoio disponíveis até 2020, no quadro do atual ciclo de fundos estruturais da União Europeia.
Imagem: Sónia Silva Sá