Está a chegar mais uma edição da Festa do Alvarinho e do Fumeiro em Melgaço. De 22 a 24 de abril, o alvarinho e o fumeiro serão o centro das atenções. Este ano com uma imagem renovada, mas com a mesma qualidade e tradição. Num só espaço a oferta é diversificada e deliciosa: 31 produtores de alvarinho, 18 de fumeiro e produtos locais, 8 tasquinhas. O certame contará ainda com a presença de 16 associações e instituições que mostraram o que de melhor de faz no artesanato. Este ano, nas novidades há a destacar os showcooking &harmonização com os chefes Vítor Matos, Marlene Vieira e Rui Paula. A Festa do Alvarinho e do Fumeiro é uma festa tradicional que tem evoluído ao longo dos anos, sem nunca perder a sua identidade e sempre focada na promoção e valorização da região e das suas principais caraterísticas. Em Melgaço, durante três dias assiste-se a uma mostra dos produtos locais ao Minho, a Portugal e ao mundo: todos os anos são muitos (e cada vez mais) os que de Portugal, e não só, se deslocam ao Município mais a Norte de Portugal para participar neste certame de renome, um evento incontornável na rota das festas gastronómicas do país. Dos Vinhos Alvarinhos, ao Fumeiro e ao Artesanato, passando pelo Turismo e pela Gastronomia, a Festa do Alvarinho e do Fumeiro reúne as características populares que estiveram na sua origem e a evolução natural assinalada ao longo dos anos. Este ano, o Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Manoel Batista, elegendo a Festa do Alvarinho e do Fumeiro como um dos eventos mais importantes do município apostou numa nova imagem e definiu para a edição de 2016 muitas novidades e um conceito renovado de afirmação deste grande momento. Manoel Batista aproveita este evento como uma montra da afirmação do seu território e também e muito da Sub-região de Monção e Melgaço. O autarca recorda os ataques de que esta Sub-região tem sido alvo com o alargamento da zona exclusiva de produção do Alvarinho a toda a região dos Vinhos Verdes. Mantendo-se firme na defesa do seu território, Manoel Batista afirma estar a assistir-se a um atentado contra a Sub-região e contra a fama conquistada por esta para o vinho verde Alvarinho, contra o qual se tem manifestado, juntamente com os diversos agentes locais, que em nada beneficiará Portugal. Aliás, aponta o autarca: “Trará consequências graves para a economia local”.