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09 Abr 2016

REPORTAGEM: Feira de Velharias de Areosa atrai dezenas de vendedores todos os meses

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No segundo sábado de cada mês, a freguesia de Areosa, em Viana do Castelo, acolhe uma Feira de Velharias e Antiguidades. O adro da igreja […]

No segundo sábado de cada mês, a freguesia de Areosa, em Viana do Castelo, acolhe uma Feira de Velharias e Antiguidades. O adro da igreja de Areosa é o palco escolhido para o certame que começou há cerca de quatro anos e que mensalmente recebe cerca de 22 vendedores de várias localidades do norte do país. Os vendedores expõem antiguidades, velharias, algumas relíquias e ainda artesanato contemporâneo.
José Sousa, da organização da Feira, explica que no início tiveram “algum receio” de que as coisas não funcionassem, mas “tem corrido bem, as pessoas têm vendido e sentem-se bem aqui”. “Fazemos um sorteio de uma peça de velharias ou antiguidades todos os meses”, assume, para cativar e chamar a clientela. “As pessoas que visitam a feira preenchem um papel, deixam o seu número de telefone, e nós todos os meses mandamos uma mensagem escrita a anunciar o evento e a convidar as pessoas a passarem por cá”, destaca. “Esta feira tem de tudo. Temos materiais em ferro grandes, coisas enormes, mas também temos coisas mais pequenas. Vendemos de tudo, incluindo peças para automóveis e motas. Temos também louças de grande qualidade, peças que valem até milhares de euros, relógios e televisões antigas”, explica, dizendo que têm também “artesanato delicado” e peças contemporâneas feitas à mão.
O organizador destaca ainda a animação que prepara para o evento, todos os meses. “Já tivemos concertinas, grupos folclóricos, entre outra animação de rua. Da parte da tarde, pelas 16 horas, temos sempre a queimada galega, com esconjuro. Visto-me a preceito e faço a queimada galega”, revela o responsável, dizendo que atraem “muitos espanhóis” para o evento.
João Sousa, vendedor de 60 anos, veio de Barcelos para participar na feira vianense. Explicou ter trazido diversas utilidades, entre “ferramentas, artesanato, linhos, e muita variedade no que toca a velharias”. “São artigos que não se encontram em mais lado nenhum. Trago muita coisa do estrangeiro, porque são coisas que aqui já não se conseguem arranjar”, realçou o vendedor. “Tenho também um lavatório antigo, que deve ter quase um século de existência”, destacou.
Raquel Silva, de 36 anos, veio da Póvoa de Varzim para participar, pela primeira vez, na feira de Areosa. “Trouxe artigos em cortiça, novos” que expôs na banca, entre pulseiras e colares feitos com o material bem português. “Ao princípio era mais complicado, mas agora as pessoas perceberam que estas feiras permitem comprar peças a preços mais económicos”, explicou.
António Matos vive perto do recinto da feira, pelo que é um cliente assíduo deste certame. “Uma vez por mês venho cá”, frisou, indicando que procura “tudo e nada” neste evento. “Venho ver aquilo que têm para vender e compro aquilo que me despertar interesse”, referiu. Neste sábado arranjou um utensílio que o vai ajudar a enrolar o fio do papagaio voador do neto. “Não sei se isto foi concebido para isso, mas é essa a função que lhe vou dar”, disse.

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