As romarias mais emblemáticas do Minho querem integrar o Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), naquele que é um passo fundamental para poderem aspirar, no futuro, uma eventual classificação da UNESCO, intenção que ajudará a preservar a genuinidade e a tipicidade das romarias minhotas. Ponte de Lima acolheu a terceira reunião de trabalho das romarias do Minho para afinar estratégias de valorização daquelas festas como elementos diferenciadores da região. Um dos casos que se junta a esta conjugação de esforços é Ponte da Barca, cujas Festas locais, em honra de S. Bartolomeu, ainda conseguem manter toda a sua genuinidade, como sublinha o autarca Vassalo Abreu. ‘A ideia passa pela junção de sinergias com o objetivo de criar um roteiro das principais romarias e concertar uma forma de cada uma delas promover as restantes’ defende Sílvia Torres, a Veradora da Cultura e Turismo na Câmara de Ponte da Barca. Desta sessão de trabalho ficou então decidido avançar com a inventariação das romarias mais emblemáticas de cada concelho e pela definição dos elementos que as diferenciam. São já 21 as romarias que se associaram a este movimento, entre as quais as Festas de São João de Braga, as Feiras Novas, de Ponte de Lima; a Romaria de S. Bartolomeu, de Ponte da Barca; as Antoninas, de Famalicão; a Romaria de Porto d’Ave, a Festa das Cruzes, de Barcelos, a Romaria de S. Bento da Porta Aberta; as Festas da Senhora do Viso, em Celorico de Basto; a Romaria de S. Bartolomeu do Mar, em Esposende, entre outras. Presentes pela primeira vez estiveram a Romaria da Senhora d’Agonia, Viana do Castelo, a Romaria da Senhora dos Remédios, de Cabeceiras de Basto e a Romaria de S. João d’Arga, em Caminha.