Até este domingo a cidade de Viana do Castelo recua no tempo e vive a Feira Medieval. No total, são cerca de 200 os artistas envolvidos nas diferentes animações de rua, que acontecem um pouco por todo o casco histórico da cidade princesa do Lima. José Maria Costa, presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, marcou presença na cerimónia de inauguração da Feira e destacou a “grande tradição” deste evento, assente na “grande qualidade” que tem sido assegurada ao longo dos anos. “Esta Feira Medieval tem uma grande participação de muitas associações, de muitos grupos, o que lhe dá uma certa vida. Este é um espaço em que procuramos mostrar o nosso centro histórico e que tem caraterísticas únicas para este evento”, referiu o autarca.
“Há um grande envolvimento dos nossos grupos, associações e escolas, num grande trabalho de colaboração entre todos”, garantiu o responsável, dizendo que a Feira Medieval “é feita por todos”, o que a torna “única e mais autêntica”.
Maria José Guerreiro, vereadora da cultura na autarquia vianense, destaca o facto de a presente edição prestar homenagem ao rei D. Afonso III. “É uma figura pela qual temos muito carinho, porque acaba por ser o nosso pai, foi ele que nos deu o foral e que nos chamou Viana”, declarou.
“Podemos contar com uma grande participação do nosso associativismo local, com 25 coletividades e mais de 200 pessoas a trabalhar diariamente”, reforçou a vereadora.
Entre as diversas tendas e barraquinhas, pode-se encontrar de tudo um pouco: artigos em pele, jóias “medievais”, coroas de flores, artesanato diverso, flores de sabonete, para além dos comes e bebes, que incluem crepes, pão com chouriço, fogaças, enchidos e petiscos variados. Até este domingo, o centro histórico de Viana do Castelo recua no tempo e enche-se com as cores, os sabores e os produtos da época medieval.