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12 Jul 2016

Darque Kayak Clube diz que “falta de civismo” pode tirar Taça do Mundo de Canoagem ao concelho

Geice FM

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O Darque Kayak Clube, coletividade instalada no Centro de Canoagem de Viana do Castelo, na vila de Darque, diz que a “falta de civismo” pode tirar a Taça do Mundo de Canoagem ao concelho. Américo Castro, presidente do clube, diz que os carros, os atrelados e as motas de água que, nos últimos tempos, têm invadido a zona ribeirinha em frente ao Centro de Canoagem estão a destruir a vegetação e “impedem a regeneração do tecido vegetal, essencial para as competições”. Explica o responsável que “uma das condições para a organização destes eventos é a recuperação do tecido vegetal, coisa que tem sido feita desde há uns meses atrás com a colaboração do Darque Kayak Clube e da Junta de Freguesia de Darque”, mas que a proteção do espaço ribeirinho “deixou de ser possível”.
Indica Américo Castro que “as viaturas e atrelados dos donos das motas de água, quando acedem a esse espaço, destroem a vegetação por completo, partem os ovos de algumas espécies de aves (protegidas) que aí fazem os seus ninhos, transformando o espaço (rede natura) num amontoado de pedras e pó”, dizendo que os próprios veraneantes que, até agora, “podiam estar sossegados nessa área de lazer”, preparam-se para “comer o pó” das viaturas, das motas de duas rodas e quatro rodas que fazem aí “os seus peões”. O presidente do clube diz que antes a zona ribeirinha em frente ao Centro de Canoagem tinha algumas limitações de trânsito, mas que o recinto está agora “aberto e escancarado para todas as viaturas”, o que veio aumentar este problema.
“As pessoas não são muito civilizadas. As motas de água viram constantemente os canoístas e a vegetação está a ficar destruída. Uma das prerrogativas da federação nacional para acolhermos a Taça do Mundo de Maratonas era termos tecido vegetal em condições, porque convém ter um grau de dignidade grande”, explicou à Geice o responsável.
“Fizemos uma candidatura conjunta, do clube com a Câmara Municipal, estaria praticamente aceite. (…) Temos trazido sempre grandes provas nacionais e internacionais a Darque e ao concelho e não podemos pôr em causa estas provas por causa de meia dúzia de pessoas. No fundo, é uma questão de civismo e cidadania”, realçou.
O dirigente diz que, para além de se estragar a vegetação local e de se colocar em perigo as pessoas que usufruem do espaço, “a organização de eventos nacionais e internacionais de canoagem” deixou de ser possível no espaço “face à permissão de poderem entrar todas as viaturas para esse local”. “O Darque Kayak Clube tudo fez para preservar e proteger esse espaço da destruição, que recuperava a olhos vistos, agora em vão”, lamenta Américo Castro.
 

 

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