Entre os dias 25 e 27 de julho, o Festival de Vilar de Mouros regressa à freguesia do concelho de Caminha e o autarca Miguel Alves considera que os nomes “maduros” vão ajudar a um retorno “por cima” do evento. “Infelizmente, durante dez anos não houve quem quisesse realizar o festival e não houve capacidade para o fazer. Agora queremos fazê-lo regressar por cima, com boa música, com bandas que encarnam o espírito do festival Vilar de Mouros e que exemplificam aquilo que queremos ser”, indicou o socialista. “Desta vez o cartaz é dirigido a um público maduro, que passa férias no Alto Minho, gente que gosta de boa música, mas com alguma capacidade económica, e com bandas que apelam a músicas que todos ouvimos ao longo de gerações”, destacou ainda.
“Queremos honrar o passado do festival e de toda a região”, declarou. “Ter num festival bandas como Tindersticks, Peter Murphy, Echo & The Bunnymen, Happy Mondays e Waterboys é ter as músicas que nós ouvimos, é gente que é conhecida por fazer boa música”, disse ainda, dizendo que este será um festival “com um toque ‘british’”. “Este é um festival com muita vontade de aparecer, com muita vontade de fazer percurso e com bilhetes muito acessíveis”, considerou, dizendo que é um dos festivais “com bilhetes mais acessíveis”.
Entre os nomes confirmados encontram-se Happy Mondays, Peter Hook (Joy Division, New Order), Echo & The Bunnymen, Tindersticks, The Waterboys e os alemães Milky Chance, que vão atuar no mais antigo festival de música nacional. Também confirmados no evento estão os portugueses David Fonseca, António Zambujo, Blasted Mechanism, Linda Martini, Legendary Tigerman e Tiago Bettencourt. A edição 2016 do festival de Vilar de Mouros vai decorrer em dois palcos, um deles gratuito.
A Câmara de Caminha apoia o festival com 40 mil euros e também com a logística necessária, que inclui material e recursos humanos. “Queremos um festival sempre maior, sempre melhor”, vaticinou Miguel Alves.