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O início do mês de agosto foi negro para praticamente todo o distrito, e o concelho de Viana do Castelo foi um dos que registou as situações mais graves. Contas feitas, e de acordo com o Gabinete Técnico Florestal do Município, chegou-se à conclusão que arderam cerca de seis mil hectares de floresta durante os incêndios da última semana, o que corresponde a 30 por cento da área florestal do concelho. E se a mão criminosa não faltou, o certo é que a proliferação de eucaliptos na região também ajudou à rápida propagação das chamas. Facto que levou o autarca vianense, José Maria Costa, a solicitar ao Ministério da Agricultura o fim da reflorestação com eucaliptos. O autarca vianense diz que a área ardida no concelho “é uma brutalidade”. Como tal, e tendo em conta as características do terreno e o facto de os eucaliptos terem um grande efeito de propagação das chamas, espera que a próxima reflorestação preveja espécies autóctones nesta área territorial para que, daqui a 4 ou cinco anos não se repita o mesmo cenário.
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