A valorização do Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa é uma das apostas da Câmara Municipal de Caminha. Nesta matéria, nos próximos dois anos, Município vai investir 236.526,10 €, montante financiado em 85% pelo Norte 2020 (FEDER). Recorde-se que Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, assinou o termo de aceitação da Candidatura “Valorização dos Caminhos de Santiago – Caminho Português da Costa”, juntamente com os municípios de Viana do Castelo, Porto, Matosinhos, Maia, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira. Trata-se de uma candidatura submetida ao Norte 2020, no valor global de 1.6 milhões de euros, financiada a 85%. Cada um dos 10 municípios envolvidos vai desenvolver várias ações nos próximos dois anos. No caso, do Município de Caminha vão ser desenvolvidas as seguintes: edição de uma publicação científica com base na divulgação da fundamentação histórica do Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa no concelho de Caminha; produção fotográfica, isto é, uma edição fotográfica que demonstre a riqueza dos valores naturais, culturais, históricos e sagrados a oferecer no concelho, por forma a atrair e apaixonar o peregrino; implementação de equipamento de sinalética informativa e direcional e consequente potenciação do turismo cultural associado ao Caminho de Santiago, isto é, a implementação de sinalização e a marcação do traçado no concelho de Caminha, compreende a sinalética de orientação de acordo com as normas do Conselho da Europa para o Itinerário Cultural Europeu e sinalética interpretativa com painéis informativos e totem’s identificativos de património associado ao Caminho, potenciando desta forma os recursos culturais/turísticos; e a criação de um roteiro interpretativo que albergará uma coleção, servindo como centro vivo do Caminho a partir do qual o turista vai à descoberta do concelho. Para além do material promocional já enumerado estão ainda previstas ações de dinamização cultural Sons do Caminho, que pretendem demonstrar a relevância do património cultural enquanto recursos turístico/culturais estratégicos, como por exemplo concertos musicais, a dança, as artes performativas, entre outros.