Praia do Lumiar, concelho de Viana do Castelo, Portugal
O comandante da Capitania do Porto de Viana do Castelo faz um balanço “muito positivo” da época balnear no concelho, mas admite que quer um “reforço” de meios para o próximo ano. A época balnear, que decorreu de 15 de junho a 15 de setembro, não registou qualquer vítima mortal e apenas foi assinalado um episódio mais complicado, com um praticante de kitesurf a ser “arremessado contra as pedras”, como explicou o comandante. À Geice, Raúl Risso mostrou-se “satisfeito” com os meios disponíveis para as 13 praias de Viana do Castelo, tendo contado com 40 nadadores-salvadores.
“Tivemos bons resultados, mas nem tudo é óptimo”, assegura, destacando o aumento do número de picadas de peixe-aranha, que aumentou de 1, no ano passado, para 5, nesta época balnear. Também o número de quedas em terra aumentou de 2 para 11, o que resultou em 7 feridos. Apesar disso, o número de situações de socorro em mar diminuiu.
Para este Verão, abriram 12 concessões que contaram, cada uma, com dois nadadores-salvadores, em Afife, Arda, Paçô, Carreço, Praia Norte, Foz do Lima, Argaçosa, Luziamar, Cabedelo, Rodanho, Amorosa e Castelo do Neiva. Pela primeira vez, estiveram instaladas duas motas de água no concelho, uma na Praia do Cabedelo e outra na praia fluvial da Argaçosa. O dispositivo contou também com duas novas moto-4 e com a embarcação salva-vidas de Viana do Castelo.
“Queria reforçar este dispositivo”, revelou o comandante, dizendo acreditar ser necessária mais uma moto de água na Praia da Arda e uma embarcação de pequeno porte no Cabedelo.
No que toca ao kitesurf, que é um desporto que atrai muitos vianenses e estrangeiros, Raúl Risso assegura querer “rever o modelo”, para que banhistas e praticantes possam conviver de forma mais entrosada. Também a questão dos animais preocupa o comandante, que quer até a criação de uma praia para cães no concelho vianense.