A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou, por unanimidade, a classificação de mais dez geossítios como monumentos naturais locais. Esta classificação do inventário de património geológico do concelho é feita no âmbito da segunda fase de implementação do projeto Geoparque Litoral de Viana do Castelo, que já integra 5 geossítios classificados. O processo de classificação na Categorias e Tipologia de Áreas Protegidas Monumento Natural Local agrega assim dez geossítios para integrar oito novos monumentos naturais identificados durante a segunda (de um conjunto de três fases). Mais tarde, é intenção da autarquia candidatar este conjunto de geossítios a à rede de Geoparques Património da Humanidade, como avançou o autarca vianense, José Maria Costa. Em causa estão os pavimentos graníticos da Gatenha entre a zona infralitoral e as veigas de Afife com 27 hectares; as Cascatas do Poço Negro na Areosa com 52 hectares; as Cascatas da Ferida Má no rio Âncora entre a Montaria e Amonde com 36 hectares; o Penedo Furado do Monte da Meadela na encosta de Santa Luzia com 13 hectares; as turfeiras das Chãs de Arga com 591 hectares; o Planalto Granítico das Chãs de Santa Luzia com 908 hectares (e considerado de grande valor paisagístico e ecológico); as Cristas quartzíticas do Campo Mineiro de Folgadoiro-Verdes em Amonde com 1025 hectares; e as Dunas trepadoras do Faro de Anha com 57 hectares. De lembrar que, na primeira fase, foram classificados o Alcantilado de Montedor, as Pedras Ruivas, o Canto Marinho, a Ribeira de Anha, o estuário do rio Lima (entre as pontes Eiffel e a A28) e as “Ínsuas do Lima”. São assim cinco os geossítios de “excecionalidade científica dos valores geológicos presentes”, que se distribuem pela faixa litoral do concelho e no estuário do rio Lima, que integram o Geoparque Litoral de Viana do Castelo.