Até ao final de março de 2017, a instalação da rede de gás natural em Caminha e Vilarelho deverá levar uma “onda de modernidade” às freguesias caminhenses, num investimento de 3 milhões de euros. O executivo liderado por Miguel Alves ponderou e acautelou com a EDP Gás o calendário mais conveniente para a população, capaz de minimizar os inconvenientes que estes trabalhos sempre provocam. Para o autarca socialista, este investimento é uma “onda de modernidade, porque não queremos um concelho onde tenhamos de andar a carregar botijas de gás para sempre”.
A questão foi levantada pela munícipe Margarida Rio Tinto Lages, na última reunião descentralizada, que pretendia saber quando chegaria o gás natural ao coração do concelho. Em resposta, o vice-presidente, Guilherme Lagido, informou que o município conseguiu planear a instalação da rede de gás fora das épocas altas, centrando as obras nos meses de outubro de 2016 a março de 2017. Segundo adiantou, a planificação acordada prevê a realização de trabalhos em Vilarelho e na periferia do Centro Histórico até ao final do ano, enquanto o Centro Histórico propriamente dito e a zona circundante deverão ser intervencionados até ao final de março de 2017.
Recorde-se que o concelho de Caminha está a beneficiar de um investimento da EDP Gás de cerca de três milhões de euros que permitirá a implantação até 2017 de uma infraestrutura de armazenamento e distribuição de gás natural. A obra inclui a ligação a 2000 pontos de abastecimento nos territórios da freguesia de Vila Praia de Âncora, União de Freguesias de Moledo e Cristelo e União de Freguesias de Caminha e Vilarelho e tem como objetivo a diversificação das fontes energéticas do concelho.