Uma equipa da Universidade do Minho está a levar ciência experimental a públicos incomuns, como veteranos de guerra, consumidores de drogas ilegais e idosos em lares, centros de dia e universidades seniores. O projeto foi considerado “inovador” e “com visão de futuro” e teve grande impacto na International Conference on Learning in Later Life, organizada este ano pela rede europeia de educação ao longo da vida ForAge e pela Associação para a Educação e Envelhecimento do Reino Unido, com apoio da Sociedade Britânica de Gerontologia. A iniciativa tem envolvido várias entidades no Norte, como uma instituição de recuperação de toxicodependentes, uma associação de veteranos de guerra e duas valências do Centro Comunitário Vale do Cávado (Póvoa de Lanhoso). Saber como surge e se previne a arteriosclerose, detetar e identificar constelações à noite, fazer recifes de coral em croché, construir relógios de Sol e ir aos laboratórios de Química da UMinho foram algumas ações realizadas. A equipa distinguida da UMinho inclui Alexandra Nobre, da Escola de Ciências, e Clara Costa Oliveira, Chisoka Simões, Eugénia Cunha, Sílvia Coelho e Alice Alves, do Instituto de Educação. O projeto está ligado ao mestrado em Educação – especialidade de Educação de Adultos e Intervenção Comunitária (MEEAIC), ao grupo de comunicação de ciência STOL – Science Through Our Lives e ao Centro de Biologia Molecular e Ambiental.