A Universidade do Minho está a promover ao longo das últimas semanas ações de solidariedade para recolher alimentos, roupa, calçado, brinquedos, livros e móveis, com o fim de ajudar pessoas carenciadas. As iniciativas envolvem estudantes, docentes, investigadores e funcionários da academia, mas desafiam também a sociedade. A recolha de material escolar para a Casa de Acolhimento Manuela Irgher, na ilha de Santiago, Cabo Verde, é a que une mais entidades. A ideia é ajudar as mães solteiras locais a estudarem, para poderem dar um melhor futuro aos filhos. Há vários pontos de recolha no campus de Gualtar, em Braga. A ação junta a Escola de Direito e os núcleos de estudantes de Direito, Medicina, Informática, Relações Internacionais, Economia, Gestão e Educação. O Coro Académico promoveu ainda um concerto alusivo na sé de Braga. Também para a ilha de Santiago seguem em breve cinco estudantes voluntários de Educação, Comunicação e Economia e um contentor de bens de primeira necessidade, para o qual se aceita doações no átrio do Instituto de Educação da UMinho. A iniciativa, chamada “Atelier dos Pikis”, apoia o Centro de Dia Enfermeiro Lindo, com crianças desfavorecidas, e tem a parceria do Centro de Recursos para a Cooperação e Desenvolvimento. Já os alunos de Relações Internacionais apoiam a Associação Famílias, propondo a doação de alimentos nos átrios do Complexo Pedagógico II e da Escola de Economia e Gestão. Os colegas de Informática retomam a ação “Dezembro Solidário”, sensibilizando até 6 de janeiro os cidadãos a entregarem bens junto à árvore natalícia do Departamento de Informática, em Braga, que serão enviados a uma instituição social. Em simultâneo, os alunos de Design de Produto associam-se à recolha de alimentos enlatados para a Cruz Vermelha em Guimarães, no campus de Couros. A solidariedade também chega ao Hospital de Braga, com atuações das tunas de Medicina e Universitária do Minho ou visitas de atletas de futsal do SC Braga/AAUM, entre outros. Por seu turno, os estudantes de Medicina criaram um presépio vivo no centro da cidade, obtendo verbas e víveres para as Oficinas de S. José, após o terem feito para a Cáritas em 2015. E na Casa Museu de Monção, unidade cultural da UMinho, há até dia 23 uma exposição/venda de Natal com trabalhos manuais dos utentes da APPACDM.