A Câmara Municipal de Esposende vai restabelecer a ligação da iluminação pública, depois de, em 2012, terem sido apagados 30% dos pontos de luz. Este é o resultado de um trabalho de fundo, traduzido num plano concelhio que permite, agora, voltar a ligar a quase totalidade das luminárias. A decisão de desligar alguns pontos de luz foi tomada conjuntamente com outras ações e produziu o efeito de poupança esperado. A boa situação financeira atual do município, aliada aos constantes investimentos em tecnologias mais eficientes conduzem-nos a uma conjuntura em que se torna possível proceder à religação da iluminação pública. Respondemos, assim, aos pedidos de inúmeros cidadãos e de presidentes de Junta, melhorando a qualidade de vida das populações, garantindo mais segurança, essencialmente aos jovens e aos mais idosos. “É imperativo saber quando devemos aliviar o esforço/incómodos que causamos aos cidadãos”, sustenta o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira. O Plano de Gestão Sustentada da Energia, implementado pelo Município, permitiu priorizar ações, relacionadas com a gestão de consumos associados à iluminação pública, tendo como objetivo a redução substancial dos custos associados. Mas esta ação foi complementada com uma série de medidas que permitiram atingir patamares de eficiência que agora resultam na religação das luminárias. Desde logo, foram substituídas as tradicionais lâmpadas de vapor de mercúrio por lâmpadas de vapor de sódio, ambientalmente mais ajustadas. Foi, ainda, eliminada iluminação decorativa, ajustado o horário dos relógios astronómicos de todos os postos de transformação do concelho de Esposende e reduzida a potência das lâmpadas instaladas. Este trabalho, desenvolvido pelo Município de Esposende, em estreita colaboração com a EDP e com as Juntas de Freguesia, permitiu uma redução significativa do valor da fatura da iluminação pública. Lembre-se que, nesse mesmo ano de 2012, os custos da energia agravaram-se significativamente e o IVA registou uma subida de 6% para 23%. Em 2013, o Município decidiu terminar com o “apagão” noturno, adotando como medida de transição, a redução do número de luminárias acesas, perfazendo, sempre que possível, uma média de 30% de luminárias desligadas por unidade territorial. Feitas as contas, se tais medidas não tivessem sido implementadas, o Município de Esposende teria pago, em 2013, mais cerca de 220 mil euros na fatura de energia elétrica, traduzindo-se, assim, numa poupança de 38%. “Saldou-se por uma poupança de 126 mil euros, a redução na fatura paga pela autarquia em 2013, comparativamente para 2012, ano do “apagão”. Ou seja, mesmo reacendendo uma parte substancial das luminárias, foi possível poupar”, destaca o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.