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23 Jan 2017

Litoral Norte: Ministro do Ambiente apresenta 25 intervenções no valor de 18 milhões entre Caminha, Viana e Esposende

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O Ministro do Ambiente apresentou, esta segunda-feira, em Viana do Castelo, o programa de ação da Polis Litoral Norte para 2017, que vai incluir 25 […]

O Ministro do Ambiente apresentou, esta segunda-feira, em Viana do Castelo, o programa de ação da Polis Litoral Norte para 2017, que vai incluir 25 intervenções entre Caminha, Viana e Esposende, num investimento global de 18 milhões de euros. João Pedro Matos Fernandes começou por visitar as obras em curso da Empreitada de Defesa Costeira e Proteção de Pessoas e Bens na Frente Marítima e de Requalificação da Frente Marítima na Praia Norte, em Viana, e depois marcou presença na cerimónia de apresentação dos projetos cofinanciados pelo PO SEUR, Norte 2020 e Mar 2020.
Pimenta Machado, presidente da Sociedade Polis Litoral Norte, destacou o facto de, entre 2009 e 2016, terem sido realizadas 47 ações, que representaram um investimento de 24,6 milhões de euros, em comparação com os 18 milhões previstos para 25 ações a acontecerem apenas em 2017. As empreitadas visam o reforço dos sistemas naturais e artificiais de defesa costeira, bem como a renaturalização e requalificação de mais alguns troços da orla marítima, em Caminha, Viana e Esposende.
João Pedro Matos Fernandes recordou que os problemas do litoral “não se resolvem à bruta”, pois é preciso fazer uma “adaptação constante”. “Que contente que eu fico em visitar a Praia Norte (…) e perceber que a praia vai ter aquilo que deve ter, areia”, referiu ainda o governante.
No município de Viana do Castelo acontece o investimento mais forte, com 10 milhões de euros previstos para 11 intervenções. A Proteção e Reabilitação do Sistema Costeiro na Praia da Ínsua vai custar 330 mil euros, a Proteção e Reabilitação do Sistema Costeiro na praia da Arda/Bico está avaliada em 815 mil euros, enquanto as obras na Praia Norte representam 2,15 milhões de euros de obras que “decorrem a bom ritmo” e que deverão estar prontas em junho, para o arranque da época balnear, segundo Pimenta Machado.
A Proteção e Reabilitação do Sistema Costeiro nas Praias da Amorosa vão custar 1,58 milhões, enquanto a proteção e reabilitação do sistema costeiro nas Praias a Sul de Pedra Alta serão um investimento de 1,28 milhões. A criação de um Corredor Ecológico em Carreço e Afife será um investimento de 256 mil euros e as infraestruturas para valorização e visitação de áreas classificadas no concelho de Viana, com a construção de um troço de 1.300 metros na futura Ecovia do Litoral Norte, vai custar 332 mil euros. Há ainda a destacar as infraestruturas que vão valorizar a margem direita do rio Neiva, com um custo de 335 mil euros, e a ponte pedonal e ciclável no estuário do Rio Neiva, com 350 mil euros previstos.
Em Caminha vão acontecer 6 intervenções, que vão custar um total de 2,5 milhões. Está em curso o projeto de proteção e reforço do cordão dunar entre Camarido e Moledo, numa extensão de 700 metros, que representa um investimento de 521 mil euros. Já a proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a Foz do Rio Âncora e o Forte do Cão vai custar 162 mil euros, enquanto as infraestruturas para valorização e visitação de Áreas Classificadas no Concelho de Caminha, que implica a construção de dois troços da futura Ecovia do Litoral Norte, vai custar 282 mil euros. A criação de infraestruturas verdes no Rio Âncora vai custar 349 mil euros, e as infraestruturas para valorização e visitação da Mata Nacional da Gelfa serão um investimento de 338 mil euros.
Em Esposende serão 9 as intervenções, com 5,86 milhões de investimento, com destaque para alimentação artificial das praias adjacentes à Foz do Cávado, reabilitação do molhe norte da embocadura do Rio Cávado e proteção do sistema costeiro da Praia da Bonança.
José Maria Costa, autarca de Viana do Castelo, referiu que “superamos largamente as expetativas” e destacou o facto de este ser um projeto que “associa a administração e a administração local”. Já Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, referiu o facto de, até 2013, o município caminhense não ter conseguido fazer nem uma obra, não tendo recebido “nem um cêntimo”. “De zero obras e zero cêntimos investidos, em três anos fizemos já cinco obras. Em quatro anos, até final de 2017, serão 4 milhões de euros investidos em Caminha”, considerou.
Recorde-se que, esta segunda-feira, o Ministro do Ambiente visitou Caminha, Viana do Castelo e Esposende para acompanhar as empreitadas em curso.

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