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20 Mar 2017

Comissão de Defesa Nacional em Viana para ver “bom andamento” dos dois navios militares construídos na West Sea

Geice FM

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A Comissão de Defesa Nacional visitou, esta segunda-feira à tarde, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que estão subconcessionados à West Sea, tendo em […]

A Comissão de Defesa Nacional visitou, esta segunda-feira à tarde, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que estão subconcessionados à West Sea, tendo em conta que a empresa está a construir atualmente dois Navios Patrulha Oceânica (NPO) para a Marinha Portuguesa. Marco António Costa, presidente da Comissão de Defesa Nacional, referiu que a comitiva “veio constatar o ponto de andamento dos dois NPOs que estão em construção”, indicando que o primeiro será entregue “em meados de 2018” e o segundo “até finais de 2018”. A Comissão teve até oportunidade de visitar um dos navios que estão a ser construídos. Recorde-se que a construção dos dois navios, pelo preço global de 77 milhões de euros sem IVA, foi anunciada em julho de 2015.

O responsável diz que “está em bom andamento o cumprimento dos contratos com a Marinha Portuguesa, o que é um sinal muito positivo”, especialmente tendo em conta que os últimos NPOs demoraram 12 anos a serem construídos e estes serão construídos “em tempo infinitamente mais curto”.

O representante diz ter tido conhecimento, numa reunião com a administração da Martifer, presidida por Carlos Martins, que “há cerca de 270 trabalhadores contratados diretamente aqui nos Estaleiros Navais de Viana, pela West Sea, dos quais cerca de 170 são trabalhadores que pertenciam aos antigos Estaleiros Navais de Viana”. “Diariamente, mais cerca de 300 trabalhadores gravitam neste espaço através de contratos com subfornecedores de serviços e subempreiteiros que trabalham para a West Sea”, frisou.

O representante da Comissão de Defesa Nacional indicou ainda que “há uma perspetiva de crescimento de faturação”. No ano de 2014 a West Sea faturou 5 milhões de euros, no segundo ano 25 milhões, “continua a crescer” e a empresa fechou 2016 com 47 milhões de euros de faturação. Marco António Costa diz mesmo que há “uma perspetiva positiva de continuarem a recrutar mão-de-obra, nomeadamente mão-de-obra qualificada”.

Marco António Costa referiu ainda ter tido conhecimento da “renegociação do contrato de subconcessão que está atribuído à West Sea”, para “extensão do prazo dessa concessão”, decisão que teria sido comunicada à administração da empresa durante a última visita da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino. “Essa renegociação da concessão prevê que passe para cerca de 37 anos o tempo da concessão, uma possível atualização da renda que é paga pelo subconcessionário e a realização de investimentos importantes, quer no canal – para permitir que barcos de maior calado possam entrar aqui e servir todas as atividades marítimas – (…), mas também na parte seca do estaleiro, área do estaleiro, e também a dragagem do canal para que esses barcos possam entrar”, explicou o responsável.

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