No Dia Nacional dos Centros Históricos, a autarquia revelou que a cidade de Viana do Castelo já conquistou, entre 2005 e 2016, 34,5 milhões de euros de investimento privado para reabilitação urbana. Luís Nobre, vereador da autarquia vianense com o pelouro do urbanismo, indicou, à margem de uma conferência de imprensa sobre o roteiro do azulejo, que o centro histórico vianense é composto por 1.843 edifícios e cerca de 4% estão em estado devoluto. Existem atualmente cerca de 72 edifícios, de privados, a “merecer atenção” da autarquia, apesar de não estarem em risco de colapso. “Somos um exemplo, nenhuma cidade tem esta percentagem de edifícios devolutos ou a necessitar de obras”, afirmou Luís Nobre, dizendo que a “insistência” da autarquia tem sido fundamental, bem como a maior consciência dos proprietários, já que a reabilitação “é um tema atual”.
O vereador destaca o crescimento do investimento privado, já que em 2015 foram investidos 5,5 milhões de euros em reabilitação e, em 2016, a verba aumentou para os 8,2 milhões de euros. Em média, o município tem a decorrer cerca de 22 a 24 operações urbanísticas.
Já o investimento municipal é na ordem dos 17 milhões de euros, verba que corresponde à dotação financeira alocada ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Viana do Castelo para as três tipologias: Reabilitação Urbana, Mobilidade Sustentável e Plano Desenvolvimento das Comunidades Desfavorecidas. Deste montante, cerca de 16 milhões de euros são garantidos pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), 3 milhões de euros “representam esforço municipal” e 1 milhão destina-se a investimento privado a fundo perdido.