O presidente do Neves FC, António Amaral, em declarações ao Jornal Alto Minho a que a Geice teve acesso, reconhece que o seu jogador protestou depois de ter sido expulso, mas nega qualquer agressão ao árbitro João Morte no decorrer do último jogo do campeonato distrital da 1ª divisão da Associação de Futebol de Viana do Castelo disputado em Chafé, no passado domingo.
“Todos somos feitos de carne e osso, temos sentimentos e num jogo que o Neves estava a dominar, que estava a ganhar e que um jogador vê que está a ser prejudicado pela decisão do arbitro, é natural que os níveis de adrenalina aumentem um pouco e reaja de uma forma, (pausa) que proteste mais”, indicou o responsável.
António Amaral referiu ainda que “é preciso que do outro lado, quem esteja a arbitrar e a ajuizar esses lances e essas reações tenha nível e capacidade para dignificar a arbitragem, é isso que me preocupa”. “O Neves é um sério candidato à subida. Podem tentar de todas as formas prejudicar o Neves, mas há uma coisa que nunca acontecerá enquanto eu for presidente do clube: é deitar a toalha. Também nunca deixarei de lutar pela verdade desportiva. Fico escandalizado com a decisão que este senhor árbitro tomou, em acabar com o jogo, não havia motivos aparentes, absolutamente nenhuns. A própria polícia nem sequer foi chamada para proteger o árbitro, não houve nada e nada fazia esperar que o árbitro desse o jogo por acabado”, indicou o responsável.
“Nem a própria policia, com quem eu já falei, percebe porque é que ele acabou o jogo. Ele (arbitro) não justificou à polícia porque é que acabou o jogo”, declarou ainda.