Esta quarta-feira de manhã a CDU promoveu uma manifestação contra o possível encerramento do balcão da Caixa Geral de Depósitos (CGD) do Campo d`Agonia, em Viana do Castelo. O protesto contou com a presença de cerca de vinte pessoas, que defenderam ser fundamental preservar o “Balcão do Campo D`Agonia”, pois este tem um papel fulcral de descentralização e de serviço público nesta zona da cidade do Alto Minho. Cláudia Marinho, candidata da CDU à Câmara de Viana e porta-voz do protesto, referiu que o partido se opõe “à forma como está a ser concretizada esta reestruturação da Caixa Geral de Depósitos a nível nacional”, considerando que a forma de trabalhar “não é correta”. Defendeu que a freguesia de Monserrate, onde se localiza este balcão, é “uma zona bastante idosa, onde existem pessoas com bastante idade, que têm dificuldade em se deslocar”. A representante diz que as pequenas e micro empresas da zona “também vão sofrer esta reestruturação”, que deverá ainda afetar trabalhadores do banco.
“Não afeta só a freguesia de Monserrate, afeta também freguesias vizinhas, como Areosa”, indicou a vereadora na autarquia de Viana e candidata da CDU à Câmara Municipal.
Paulo Castro, comerciante, tem um espaço de restauração na zona e admite que o fecho do balcão da CGD no Campo D’Agonia o vai afetar de forma negativa. “Há muitos clientes que vêm aqui à Caixa e vão ali ao meu café”, indicando que “vamos ficar privados desta gente toda”. “Qualquer dia tiram tudo daqui”, lamentou o comerciante.
João Chavarria é cliente do balcão do Campo D’Agonia e diz que este “é mais um encerramento” na cidade, recordando o fecho da delegação da RTP e o fecho dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. “Qualquer dia Viana passa a ser só um dormitório”, considerou.
A CDU garantiu que o partido irá continuar a lutar, através dos deputados na Assembleia da República, contra o fecho do balcão da Caixa Geral de Depósitos localizado no Campo D’Agonia.
Imagem: Sónia Silva Sá / Rádio GEICE FM